Paris – Um novo grupo sanguíneo foi oficialmente identificado por cientistas da Universidade de Paris, após mais de 15 anos […]

Foto: Reprodução/Freepik

Cientistas descobrem grupo sanguíneo inédito após 15 anos de estudo

Paris – Um novo grupo sanguíneo foi oficialmente identificado por cientistas da Universidade de Paris, após mais de 15 anos de estudos. Batizado de “Gwada negativo”, o sistema raro recebeu esse nome em referência a Guadalupe, território francês no Caribe, onde vive a única pessoa conhecida no mundo a possuir esse tipo de sangue.

A descoberta teve início há uma década e meia, quando uma mulher passou por um exame de rotina que revelou uma incompatibilidade incomum. Seu sangue não correspondia a nenhum dos grupos conhecidos até então. Intrigada, uma equipe de pesquisadores iniciou uma longa investigação para compreender a estrutura e o comportamento desse tipo sanguíneo, que agora passa a integrar oficialmente os sistemas já reconhecidos pela ciência.

Com a inclusão do “Gwada negativo”, o total de sistemas sanguíneos catalogados no mundo chega a 48.

Mais do que uma curiosidade científica, a descoberta tem implicações importantes para a medicina. O avanço amplia o entendimento sobre transfusões, transplantes e medicina fetal, especialmente em casos que envolvem perfis sanguíneos extremamente raros — que, por sua complexidade, tornam a compatibilidade com doadores um desafio de vida ou morte.

Segundo os pesquisadores, desvendar novas variações genéticas do sangue pode abrir caminho para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, além de reforçar a importância de bancos de sangue especializados em casos raros.

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