Uma recente iniciativa do governo chinês promete transformar a criação de conteúdo online no país. A nova lei determina que […]

China exige diploma ou certificado para criadores de conteúdo sobre saúde, finanças e direito
Uma recente iniciativa do governo chinês promete transformar a criação de conteúdo online no país. A nova lei determina que qualquer criador que publique sobre finanças, saúde ou direito deve comprovar formação acadêmica ou licença profissional.
Quem descumprir a regra pode receber multas de até ¥ 100 mil (aproximadamente R$ 75 mil). A medida se aplica a aplicativos como Douyin (a versão chinesa do TikTok), Bilibili e Weibo, que deverão verificar os certificados dos criadores antes de permitir publicações sobre temas considerados sensíveis.
Traduzindo para nossa realidade, é como se qualquer pessoa sem formação na área não pudesse se manifestar sobre o assunto — valendo tanto para celebridades como Virginia e Anitta, quanto para usuários comuns.
O governo chinês afirma que o objetivo é combater a desinformação e proteger o público, baseando-se em dados da UNESCO que indicam que quase 2/3 dos criadores de conteúdo no mundo não verificam informações antes de compartilhá-las.
No entanto, críticos apontam que a medida também pode limitar a liberdade de expressão, levantando debates sobre até que ponto é possível equilibrar segurança da informação e direitos individuais na internet.
(*) Fonte: The News
