Caixa paga Bolsa Família de outubro a beneficiários com NIS final 7

Brasília – A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (28) a parcela de outubro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 7. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com o novo adicional, a média do pagamento sobe para R$ 683,42. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa atenderá 18,91 milhões de famílias neste mês, com gasto total de R$ 12,88 bilhões.

Além do valor base, o Bolsa Família contempla três adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses; R$ 50 a gestantes e nutrizes; R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos; e R$ 150 a cada criança de até seis anos.

No modelo tradicional, os pagamentos são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar datas, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Na segunda-feira (20), moradores de 39 cidades receberam o pagamento de forma antecipada, independentemente do NIS. A medida atendeu municípios do Acre afetados pela seca, além de localidades no Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe, atingidas por chuvas, estiagens ou com populações indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista completa está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde 2023, os beneficiários não têm mais o desconto do Seguro Defeso, pago a pescadores artesanais durante o período da piracema, conforme a Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família.

Regra de proteção

Em outubro, cerca de 1,89 milhão de famílias estão na regra de proteção, que garante metade do benefício por até um ano a famílias cuja renda aumentou, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Neste mês, 211.466 famílias entraram na regra. Em junho, o tempo de permanência nessa fase foi reduzido de dois anos para um, valendo apenas para novas famílias; as que já estavam na regra até maio seguem recebendo metade do benefício por dois anos.

(*) Fonte: Agência Brasil