Na manhã desta quarta-feira (25), após pressão da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM), o vice-governador e secretário […]

Bosco Saraiva recua em decisão e não muda escala de serviço dos PMs

Na manhã desta quarta-feira (25), após pressão da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM), o vice-governador e secretário de segurança Bosco Saraiva (PSDB), divulgou um vídeo em suas redes sociais, recuando na decisão de mudar a escala de serviço dos policias militares.

A Apeam, juntamente com mais de três mil sócios, propôs uma assembleia geral para decidir se aceita ou não a determinação.

“Nenhuma mudança, especialmente de escala, se fará enquanto não forem concluídos os estudos e depois as conversas com todos. Quero deixar de forma clara que essa foi uma determinação do Amazonino”, declarou Saraiva.

De acordo com o presidente da APEAM, Gerson Feitosa, a decisão é uma vitória para os praças, aproveitando o momento para cobrar mais diálogo entre os governantes e servidores da SSP. “É mais uma vitória dos Policias Militares. A conquista de uma Escala de Serviço mais humana permitiu ao Praça ter qualidade de vida. Essa decisão do secretário em não mudar, atende aos anseios dos policiais e vamos continuar lutando para garantir a manutenção desses direitos”, afirmou o presidente.

Entenda o caso

Atualmente, policiais militares estão com escalas de trabalho de doze horas e folga de vinte e quatro horas (12/24); além de uma jornada de trabalho de doze horas e folga posterior de setenta e duas horas (12/72). A mudança anunciada pela SSP seria para jornadas de doze horas e folga de vinte e quatro (12/24); e depois trabalho de doze horas e folga de quarenta e oito horas (12/48).

Feitosa comentou que a APEAM, junto ao Governo do Estado, ainda tenta realizar o pagamento da data-base atrasada, do auxílio fardamento, do auxílio moradia, das promoções retroativas aos anos de 2015, 2016 e 2017 e o pagamento do auxílio fardamento aos promovidos este ano.

“O governo do Estado precisa entender que os Policiais Militares querem seus direitos adquiridos atendidos. Não há espaço para decisões sem diálogo com a tropa, a APEAM sempre buscará o diálogo com o Executivo, mas sempre será priorizado os direitos dos policiais militares”, concluiu Feitosa.

*Com informações da fonte: Portal Tribuna do Amazonas

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