O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acatou um pedido da Defensoria Pública de São Paulo e determinou o uso […]

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Barroso determina uso obrigatório de câmeras corporais nas PMs de SP após controvérsia sobre novo modelo

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acatou um pedido da Defensoria Pública de São Paulo e determinou o uso obrigatório de câmeras corporais nas fardas dos policiais militares do estado de São Paulo, uma medida implementada pela primeira vez em 2020 pelo ex-governador João Dória. A decisão surge em meio a uma polêmica relacionada ao novo modelo de câmeras adquirido pelo governador Tarcísio de Freitas em 2024. O novo sistema, que permite aos policiais interromperem manualmente as gravações, gerou críticas, especialmente após casos em que as câmeras foram desligadas antes de abordagens violentas.

A questão ganhou ainda mais relevância após dados alarmantes sobre violência policial em SP. Entre janeiro e setembro de 2024, as polícias Civil e Militar do estado mataram 496 pessoas, um aumento de 75% em relação a 2023. A alta no número de mortes gerou questionamentos sobre a eficácia do sistema de câmeras e, em resposta, Barroso determinou que as gravações nos novos equipamentos sejam ininterruptas até que se prove a efetividade do modelo. A medida gerou controvérsia, com críticas sobre a limitação da decisão a São Paulo, quando outros estados como Bahia, Goiás e Rio de Janeiro têm índices de mortes policiais superiores.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acatou um pedido da Defensoria Pública de São Paulo e determinou o uso obrigatório de câmeras corporais nas fardas dos policiais militares do estado de São Paulo, uma medida implementada pela primeira vez em 2020 pelo ex-governador João Dória. A decisão surge em meio a uma polêmica relacionada ao novo modelo de câmeras adquirido pelo governador Tarcísio de Freitas em 2024. O novo sistema, que permite aos policiais interromperem manualmente as gravações, gerou críticas, especialmente após casos em que as câmeras foram desligadas antes de abordagens violentas.

A questão ganhou ainda mais relevância após dados alarmantes sobre violência policial em SP. Entre janeiro e setembro de 2024, as polícias Civil e Militar do estado mataram 496 pessoas, um aumento de 75% em relação a 2023. A alta no número de mortes gerou questionamentos sobre a eficácia do sistema de câmeras e, em resposta, Barroso determinou que as gravações nos novos equipamentos sejam ininterruptas até que se prove a efetividade do modelo. A medida gerou controvérsia, com críticas sobre a limitação da decisão a São Paulo, quando outros estados como Bahia, Goiás e Rio de Janeiro têm índices de mortes policiais superiores.

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