A polícia sueca disse, nesta quinta-feira (6/2), que havia “várias nacionalidades” entre as vítimas do pior tiroteio em massa do país, […]

Foto: Reprodução

Atirador na Suécia teria ameaçado vítimas: “Vocês vão sair da Europa”

A polícia sueca disse, nesta quinta-feira (6/2), que havia “várias nacionalidades” entre as vítimas do pior tiroteio em massa do país, que deixou 10 mortos, além do atirador.

O massacre aconteceu na cidade de Örebro, a oeste de Estocolmo, na terça-feira, em um centro de educação para adultos que, segundo relatos, oferecia aulas de sueco para imigrantes.

Anna Bergkvist, que está à frente da investigação, disse que ainda estavam trabalhando para identificar o motivo da matança.

“Qual é o motivo? Ainda não temos uma resposta”, ela disse a jornalistas.

A emissora TV4 publicou um vídeo filmado por um estudante que estava se escondendo em um banheiro, no qual tiros podem ser ouvidos do lado de fora e uma pessoa pode ser ouvida gritando: “Vocês vão sair da Europa!”

Bergkvist disse à AFP que havia “várias nacionalidades, diferentes gêneros e idades” entre os mortos.

A embaixada da Síria expressou “suas condolências e simpatias às famílias das vítimas, entre elas, sírios”, em uma postagem em sua página no Facebook na noite de quarta-feira.

O chefe da polícia regional, Lars Wiren, disse que os policiais enviados ao local compararam a cena a “um inferno”. “Pessoas mortas, pessoas feridas, gritos e fumaça”, ele disse em uma coletiva de imprensa.

Os oficiais tiveram a impressão de que “o tiroteio começou a ser direcionado à polícia quando eles entraram na escola, em vez de ser direcionado a alunos e funcionários”.

A polícia encontrou armas e “uma grande quantidade de munição não utilizada” ao lado do suspeito de ser o atirador, que havia se suicidado e estava morto quando a polícia chegou.

Armas recuperadas

O suspeito de ser o atirador foi identificado pela imprensa sueca como Rickard Andersson, de 35 anos, mas não houve confirmação oficial.

Relatos da mídia sueca descrevem o agressor como um homem que vivia recluso e sofria de problemas psicológicos.

De acordo com o jornal Aftonbladet, ele teria escondido suas armas em um estojo de guitarra e se vestido com uma roupa de estilo militar em um banheiro antes de abrir fogo.

Bergkvist disse a jornalistas que a polícia acreditava saber a identidade do agressor, mas afirmou que “não confirmaria tais informações” até que a identidade fosse verificada por meio de DNA.

Com informações: Metrópoles

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