Brasil – A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2.159/2021, que institui a nova Lei Geral de Licenciamento […]

Após aprovação de nova lei ambiental, Isabelle Nogueira se posiciona contra avanço da BR-319
Brasil – A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2.159/2021, que institui a nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental. A proposta, que segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerou ampla repercussão no Amazonas, especialmente por seu possível impacto na recuperação da BR-319, estrada que liga Manaus a Porto Velho (RO), conectando o estado ao restante do país por via terrestre.
Autoridades e setores produtivos do Amazonas veem o projeto como um avanço, por flexibilizar exigências ambientais consideradas excessivamente burocráticas. Para defensores da medida, a nova legislação pode viabilizar a pavimentação definitiva da BR-319, considerada essencial para garantir abastecimento em períodos de seca severa, integrar comunidades isoladas e impulsionar o desenvolvimento regional.
Por outro lado, a proposta enfrenta críticas de ambientalistas e representantes da sociedade civil. A influenciadora Isabelle Nogueira, ex-BBB e cunhã-poranga do Boi Garantido, manifestou-se contrária ao projeto em suas redes sociais. Em vídeos e publicações, ela expressou preocupação com os possíveis efeitos ambientais da nova lei, como aumento do desmatamento e riscos à vida dos povos indígenas. No X (antigo Twitter), Isabelle escreveu: “PL DA DEVASTAÇÃO NÃO”.
A manifestação dividiu opiniões. Internautas chegaram a apelidá-la de “Marina Silva Baré”, em alusão à ministra do Meio Ambiente, conhecida por sua posição histórica contra a repavimentação da BR-319. Já entre críticos da atuação ambiental do governo federal, a nova lei é vista como necessária para destravar obras paralisadas por entraves legais.
Com a aprovação do PL 2.159/2021, a expectativa é de que projetos como o da BR-319 ganhem fôlego. O trecho ainda não pavimentado da rodovia tem sido um dos principais entraves à conectividade terrestre do Amazonas. Em momentos de crise logística, como a seca histórica de 2023, a ausência de uma alternativa rodoviária comprometeu o fornecimento de alimentos, combustíveis e insumos essenciais para a população.
A sanção presidencial definirá os próximos passos e deverá manter aceso o debate entre desenvolvimento econômico, integração nacional e preservação ambiental.