Aluna do Ifam é selecionada para participar de curso no Canadá

A aluna do Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico (MPET), Carolina de Souza Oliveira, 30, foi aprovada no Edital No. 03/2019 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para participar do Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Básica no Canadá. Este programa terá duração de 8 semanas e será realizado no período de julho a setembro/2019.

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O programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento profissional de professores da Educação Básica e foi idealizado em duas partes, sendo a primeira um curso básico de inglês e a segunda um curso de formação para professores.

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Carolina foi selecionada dentre os professores da Região Norte – Educação Infantil e Anos Inicias do Ensino Fundamental. Para fins de classificação, a aluna submeteu uma proposta de intervenção pedagógica para a Secretária de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC), com o título: “Casos de Ensino: Desafios de alunos e professores no Ensino Mediado por Tecnologia no estado do Amazonas”.

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A proposta foi também aceita pelo Secretário Pedagógico do Governo do Estado, com o compromisso de apoio para, quando no retorno da viagem, ajudar no desenvolvimento do projeto de intervenção.

nBiografiannMoradora do bairro Compensa, Carolina Oliveira nasceu em Manaus e entrou para a grade de professores da Seduc no ano de 2012. Vinda de escola e universidade públicas, tornou-se professora da rede estadual, onde leciona desde então. Atualmente, a professora é mestranda do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), com a pesquisa sobre Formação de Professores no Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico. Ela também atua desde a infância na capela de Cristo Rei, também na Compensa.nnEm entrevista ao Portal do Minuto, a aluna e professora falou da oportunidade e das expectativas que espera após ter sido selecionada. ”Ter sido selecionada entre outros professores do Brasil é uma oportunidade incrível pra realidade de uma professora atualmente. Espero aprofundar minha pesquisa sobre formação de professores, além de aprender dois novos idiomas. Eu acredito que meus colegas professores também precisam de experiências como essa”, disse.nn

nnCarolina exaltou sua vivência na igreja e explicou como concilia vida profissional, acadêmica e comunitária.nn”O tempo é curto, realmente, mas eu faço uma extensão da outra, por exemplo, junto com a minha comunidade fizemos algumas ações educativas, curso pré-vestibular, oficinas de informática, e temos mais, planejadas para esse ano. Eu uso da minha formação como pedagoga pra colaborar na organização e planejamento pedagógico dessas atividades. E no meio profissional e de mestrado, eu falo e apresento a comunidade, com isso meus colegas entram no barco e participam comigo dessas ações. Quando a gente entende que eu preciso do outro e outro precisa de mim, qualquer lugar, seja comunitário ou profissional pode se tornar um espaço transformar”, disse a professora.nnDiante das conquistas e dos planos para o futuro, Carolina espera que sua história sirva de inspiração para outras pessoas. ”Estou feliz, espero que a minha história sirva de inspiração para muitas pessoas de áreas carentes como eu, a vida em comunidade me fez quem sou. Eu acredito na educação, acredito na escola, sou professora!”, comentou.nnProjetonnA mestranda comentou sobre o seu projeto de intervenção e refletiu acerca da troca de experiências entre docentes de outras partes do mundo.nn”Ele (o projeto) fala do contexto do dia a dia de professores. Geralmente, em formação de professores, estudamos sobre teóricos, metodologias, o que é importante na formação de qualquer profissional, sem dúvidas. Hoje a Universidade de Educação de Harvard forma seus professores a partir de experiência de outros professores, uma troca de ideias, de discussão fundamentadas, é claro. Mas o interessante é que além de valorizar os dilemas das escolas, é servir de inspiração para outras, uma experiência importante de colocar-se no lugar do outro e refletir para agir. Apesar de parecer simples, é um método pouco usado no Brasil, então, até onde foi possível pesquisar, seremos pioneiros na nossa região”, avaliou.nn nn*Com informações de assessoriann