Uma mancha solar ativa, identificada como região 4136, está girando para o lado da Terra e já lançou dezenas de explosões magnéticas – havendo […]

Alerta cósmico: Sol apresenta explosões raras e está mirando na Terra
Uma mancha solar ativa, identificada como região 4136, está girando para o lado da Terra e já lançou dezenas de explosões magnéticas – havendo potencial de impacto nos próximos dias.
Uma tempestade solar se aproxima do nosso planeta
Capturada pelo astrofotógrafo francês Philippe Tosi, em 10 de julho, a região 4136 foi fotografada com filtro H-alpha, destacando as explosões que ocorrem no comprimento de onda do hidrogênio – elemento dominante na composição solar.
Essas erupções já incluem eventos classificados como Classe m e, agora, surgem as chamadas Bombas de Ellerman, que indicam instabilidade magnética intensa.
As Bombas de Ellerman
Identificados pela primeira vez por Ferdinand Ellerman, no início do século XX, esses eventos ocorrem em camadas inferiores da atmosfera solar.
Eles são resultados de reconexões magnéticas, processo onde linhas de campo se rompem e se reestretururam, liberando enormes quantidades de energia – o equivalente a cerca de 10³³ ergs (ou centenas de milhares de bombas).
De acordo com o site Olhar Digital:
“…essa mancha solar está vindo em direção à Terra, o que pode representar eventos climáticos espaciais mais intensos nos próximos dias. Explosões de classe M, como observadas anteriormente na mesma região, podem interferir em ondas de rádio e causar breves interrupções em satélites…”
Esse assunto importa a todos nós porque pode afetar:
- A tecnologia: satélites de baixa órbita sofrem maior arrasto e perda de posição. Redes elétricas, também, podem enfrentar sobrecarga;
- Comunicações críticas: Pilotos, navios e sistemas de emergência dependem de frequências afetadas por tempestades solares R3 e superiores;
- A ciência: observar uma região ativa como a 4136, permite testar modelos de dinâmica e prever futuros eventos mais severos.
Contudo, especialistas ao redor do mundo – NOAA, NASA e universidades, estão acompanhando de perto a evolução dessa mancha. Esses monitoramentos avaliam os riscos em tempo real e alertas podem ser emitidos previamente.
Portanto, estamos diante de uma escala magnética solar girando em direção à Terra – um alerta vivo de como nosso planeta continua sendo afetado por forças cósmicas.
Enfim, as próximas semanas podem trazer tempestades que desafiam satélites, redes de energia e até nossa percepção sobre o poder do Sol.
(*) Fatos Desconhecidos