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Acusada de torturar a mãe por 40 minutos e depois matá-la é presa com o namorado; crime aconteceu no RJ
A filha acusada de matar a comerciante Dircelene Botelho Garcia, de 51 anos, em Petrópolis, na região serrana do Rio, foi presa na tarde de terça-feira (9). O namorado da acusada foi apontado como cúmplice do crime e se apresentou na 105ª Delegacia de Polícia.
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O titular da 105ª Delegacia de Polícia, delegado Cláudio Batista, informou que o casal torturou a vítima por cerca de 40 minutos. O laudo da exumação do corpo aponta que Dircelene morreu por asfixia mecânica por sufocação direta.
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O casal de criminosos tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça. Os suspeitos prestaram depoimento no sábado (6) e confessaram o crime, mas não ficaram presos por conta do período de anistia eleitoral. O crime aconteceu no no dia 2 de outubro.
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De acordo com o inquérito, o padrasto desconfiou da filha da vítima, enteada dele, depois de assistir ao vídeo feito por uma câmera instalada no armário do quarto do casal.
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“Eles já desconfiavam que a menina vinha pegando pertences deles no armário e, por este motivo, instalaram a câmera”, disse o delegado, acrescentando que o vídeo vai servir como prova no inquérito.
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Ainda conforme a autoridade policial, o casal contou em depoimento que, no dia do crime, a filha distraiu a mãe para que o namorado entrasse na casa da família.
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“Ela esperou a mãe acabar de tomar banho e pediu para que ela se deitasse na cama para espremer um cravo em suas costas. O namorado teria entrado nesta hora e tentado asfixiar Dircelene”, afirmou o delegado. O suspeito usou luvas de cabeleireiro e um pano umedecido com formol.
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Claudio Batista informou ainda que é possível ver no vídeo uma movimentação do casal dentro do quarto, mas não exatamente a ação do crime, já que o equipamento estava dentro do armário.
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Depoimentos
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De acordo com a polícia, a filha disse que tinha um relacionamento conturbado com a mãe, mas quem deu detalhes sobre as circunstâncias do crime foi o namorado da jovem.
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“Ele diz que o assassinato foi planejado e que a filha já tinha pesquisado na internet maneiras para matar a mãe sem deixar rastros. Ele contou que, primeiro, tentaram sedar a mulher com formol, depois tentaram asfixiá-la com um saco plástico e, em seguida, a filha aplicou uma injeção de ar no pulso da vítima, que em pouco minutos parou de respirar “, afirmou Batista, responsável pelo caso.
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Quando o marido da comerciante chegou em casa, o casal disse que Dircelene estava no quarto, que estava fechado.
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“Ele [o marido] precisou pular a janela do banheiro, segundo depoimento dos suspeitos. Quando entrou no cômodo, ele encontrou a mulher deitada na cama, já em óbito”, disse o delegado.
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O G1 tentou entrar em contato com a defesa do casal, mas não obteve êxito até a publicação desta matéria.
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*Fonte: Portal G1
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