Bélmez de la Moraleda é um pequeno povoado situado na Província de Jaén, na Espanha. Esse povoado, com poucos habitantes, […]
A bizarra história dos rostos de Bélmez: o fenômeno paranormal que desafia céticos e ainda sem explicação
Bélmez de la Moraleda é um pequeno povoado situado na Província de Jaén, na Espanha. Esse povoado, com poucos habitantes, saiu do anonimato ao ficar conhecido na Espanha e mais tarde, em todo o mundo, como ponto de referência no campo da Parapsicologia.nnTudo por causa dos fenômenos que aconteceram na casa de dona María Gómez Câmera, que tinha 52 anos na época. Era o dia 23 de agosto de 1971, e ela estava cozinhando, usando o fogo da lareira da sala como fogão. Até que ela afastou a panela e olhou para o chão, onde viu um rosto. Ela levou um grande susto, pois era um rosto grande, no cimento de sua sala, perto da lareira.nnDona Maria pensou que pudesse ser algum vizinho mal intencionado, ou mesmo seus próprios filhos, aproveitando as festas patronais, que haviam armado uma pegadinha de mau gosto, desenhando um rosto no chão.nnJá anoitecia quando María sentiu um medo irreprimível causado por aquele olhar sinistro que a observava fixamente. Ela então saiu de sua casa e reuniu aos gritos um grupo de pessoas a fim de contar o ocorrido. Assim, poucos minutos depois, homens e mulheres adentravam pelo corredor da rua Maria Gomez nº 5 para comprovar, com uma mistura de surpresa e medo, o rosto que ficou conhecido como ‘La Pava’.nn‘La Pava’nnOs vizinhos viram espantados o rosto, assim como um dos filhos de dona Maria, Miguel, que na tentativa de apagá-lo, usou água sanitária e banhos de álcool, esfregando os produtos com violência na imagem que apareceu no cimento, mas tudo foi inútil.nnMiguel Pereira se cansou e tomou uma decisão drástica: destruiu a golpes de picareta o estranho rosto. Problema resolvido, não havia mais rosto, somente um buraco na sala da casa que foi rapidamente tampado com uma nova camada de cimento. Como se fosse apenas um sonho ruim, os habitantes da casa e toda a vizinhança recuperaram a tranquilidade.nnTranquilidade que só durou sete dias até que um novo rosto, praticamente idêntico ao primeiro, aparecer de novo na lareira!nnA família então ao invés de destruir o rosto, pediu para o pedreiro Sebastián Fuentes recortá-lo para depositá-lo em um pequeno nicho coberto por um vidro.nnAs primeiras análises efetuadas a olho, descartaram que o rosto fosse pintado e as teorias de que aquilo era um sinal humano ou demoníaco, começaram a dividir opiniões nas pessoas.nnnnApós a imprensa tomar consciência do evento, a história, até então difundida só naquele local, passou a se espalhar por toda a Europa, e a casa de Maria passou a receber curiosos de todo mundo.nnAnimados pelos artigos dos diferentes jornais, milhares de visitantes chegaram a colapsar a localidade com automóveis e ônibus, produzindo cenas realmente grotescas até então, desconhecidas para os vizinhos daquele tranquilo povoado.nnOs bares e comércios passaram a abrir até nos feriados e sempre esgotavam o seu estoque. Com um censo de 2.323 habitantes em 1972, Bélmez começou a receber cinco mil visitantes por dia e houve tentativas de controlar os diversos incidentes de trânsito que aconteciam nas ruas do povoado. Para minimizar engarrafamentos, outras localidades vizinhas chegaram a fretar ônibus para visitar a casa.nnVidentes, aventureiros, curiosos, padres e os primeiros cientistas, se acotovelaram em torno das imagens misteriosas.nnSurgimento de novos rostosnnQuase ao mesmo tempo da chegada de dois repórteres de Madri, um novo rosto de feições diametralmente opostas a La Pava surgiu no chão da sala-cozinha. Era a imagem de uma criança, ou talvez, de um feto, que olhava fixamente para o outro lado da sua realidade. Essa descoberta correu pela imprensa como fogo em palha seca, ao mesmo tempo que acabrunhava os ânimos da Igreja e de alguns que, na contramão do fenômeno, já apontavam o primeiro rosto como sendo uma fraude.nnDe traços finos, quase aproveitando as próprias marcas do cimento rebocado no chão, o expressivo olhar da efígie à que batizaram como La pelona por sua calvície, se converteu no centro de atenção dos visitantes da casa que aumentavam a cada dia, assim como as imagens que apareciam no chão. Imagens que foram somadas a outras 2 muito semelhantes a La Pelona e que eram motivo de assombro por parte dos visitantes.nn
nnDe acordo com essa suposta análise de 1972, alguém teria desenhado nas paredes da casa com sais de prata e estes, reagindo à luz, faziam surgir os rostos. Ou seja, fraude.nnDepois dessa conclusão e sem questionar o rigor das análises efetuadas, o resto dos meios de comunicação deixaram de informar sobre o assunto Bélmez, parecia que a sombra de uma mão negra havia recaído sobre todo aquele assunto.nnUma grossa cortina de fumaça imposta pelo poder, teve um resultado imediato. Os meios, servilistas e manipulados, cumpriram seu objetivo com perfeição e em poucos meses, ninguém mais se lembrava de Bélmez.nnCaso reabertonnApós o caso ter sido encerrado na década de 70 e quase ninguém mais comentar sobre o assunto, em 1980 um jovem jornalista chamado Iker Jiménez, estava visitando a província de Jaén e casualmente decidiu ir até a casa apenas para constatar que o fenômeno continuava ocorrendo.nnApesar de que todos haviam dado as costas para o caso, as teleplastias (manifestações ou resíduos de ectoplasma) continuavam surgindo por toda a casa. Intrigado, o jornalista investigou, escreveu artigos e um livro , reacendendo o interesse sobre o caso. Mas somente na década de 90 quando realmente voltaram a analisar as faces.nnApós novas análises realizadas em 1991 e 1994, no ano de 1995, o Conselho Superior de Investigação Científica(CESIC) informava que nas amostras recolhidas nas “faces de Bélmez” não haviam rastros nem de tinta, nem de sal de prata ou de qualquer elemento que figurou na lista das análises da década de 1970.nnNesse momento, o caso saiu do terreno da “fraude” e começou a se dirigir para às raias da calúnia promovida pelo governo da época, pelos meios de comunicação e pela igreja, em um suposto acobertamento que veio a ser chamado de “Operação Tridente”, que consistia na união do governo, imprensa e igreja. Estado e igreja temiam que as aparições das imagens se tornassem uma espécie de ”Fátima” na Espanha, relativo às aparições da Virgem Maria em Portugal.nn
nnEl Pelao, que apareceu em novembro de 1973, é uma das teleplasias mais enigmáticas. Em sua superfície, muito perto dos braços apareceu um dígito; 6,7,3 e 9, bem como algumas letras onde você pode ler SUNZU ou SANTU.nn
nnA mulher nua apareceu em dezembro de 1990. Observe os rostos dos satélites que se levantaram a seus pés e depois ficaram borrados. Por sua grande involução, esta teleplastia é condenada a desaparecer completamente.nn
nn*Fonte: Assombrados