Na madrugada de ontem, os 20 últimos reféns israelenses mantidos pelo Hamas foram libertos após mais de dois anos de […]

Trump sela acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas e marca vitória política
Na madrugada de ontem, os 20 últimos reféns israelenses mantidos pelo Hamas foram libertos após mais de dois anos de cativeiro, marcando o primeiro passo do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.
A entrega, conduzida pela Cruz Vermelha, foi seguida de um discurso do ex-presidente Donald Trump no Parlamento israelense. Ovacionado por parlamentares e cidadãos, o republicano foi recebido como um “herói da paz”.
Em sua fala, Trump afirmou que “a era do terror no Oriente Médio acabou”, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o chamou de “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”.
Horas depois, Trump seguiu para o Egito, onde formalizou o acordo de cessar-fogo ao lado dos mediadores — Egito, Catar, Turquia e Estados Unidos. Nem Israel nem o Hamas participaram da cerimônia.
O pacto, iniciado ainda nos bastidores da final do US Open, prevê a criação de um conselho internacional para administrar Gaza durante o período de transição. No entanto, ainda não há clareza sobre como esse modelo será implementado.
Analistas consideram o acordo uma grande vitória política de Trump, que busca consolidar sua imagem como pacificador global. Críticos, porém, questionam o otimismo em torno do cessar-fogo, apontando a ausência de um plano concreto para desmilitarizar o Hamas e avançar na criação de um Estado palestino.
Agora, Trump parece mirar um novo palco diplomático. Nesta sexta-feira, ele deve receber o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca para discutir o envio de armas dos EUA à Ucrânia — um movimento que pode redefinir sua estratégia de influência no leste europeu.
(*) The News