A Meta abre nesta segunda-feira (22) a conferência Connect 2025 com a expectativa de anunciar a nova geração de seus […]

(Imagem: AP)

Meta aposta em óculos inteligentes para disputar o futuro pós-smartphone

A Meta abre nesta segunda-feira (22) a conferência Connect 2025 com a expectativa de anunciar a nova geração de seus óculos inteligentes, os Meta Glasses, marcando mais um passo na tentativa de tornar os wearables parte do dia a dia do consumidor.

Diferente das versões anteriores, que já venderam mais de 2 milhões de unidades, o modelo chega com avanços tecnológicos. Entre eles, uma tela embutida na lente direita, capaz de projetar informações diretamente no campo de visão do usuário. O controle também ganha inovação: em vez de comandos por toque ou voz, a interação será feita por uma pulseira que lê sinais elétricos da mão, funcionando como um joystick invisível.

A linha em parceria com a Ray-Ban alcança agora a terceira geração, trazendo vídeos em 3K e bateria de maior duração. Já a Oakley prepara a estreia do modelo esportivo Sphaera, equipado com câmera embutida na ponte do nariz.

No campo do software, a grande aposta será o Meta AI, que passa a ser um aplicativo independente, com integração de funções sociais e a promessa de transformar os óculos em uma interface viva de inteligência artificial.

O movimento reflete a estratégia de Mark Zuckerberg de posicionar a Meta no cenário pós-smartphone, em concorrência direta com a Apple, que mantém seu foco no iPhone e no headset Vision Pro.

Apesar do otimismo, o desafio financeiro permanece. A divisão Reality Labs, responsável pelos óculos, registrou prejuízo de US$ 4,5 bilhões apenas no segundo trimestre, indicando que a jornada até transformar o produto em sucesso de massa ainda será longa.

(*) The News

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