Ucrânia – Pelo menos quatro soldados russos morreram e outros estão em estado crítico após consumirem água de garrafas supostamente […]

(Foto: Reprodução/X)

Soldados russos morrem após ingerir água supostamente envenenada

Ucrânia – Pelo menos quatro soldados russos morreram e outros estão em estado crítico após consumirem água de garrafas supostamente envenenadas na linha de frente da guerra, em um episódio que canais pró-Rússia classificam como sabotagem ucraniana. O caso aconteceu na região de Panteleimonivka, em Donetsk, um dos pontos mais tensos do conflito que já ultrapassa três anos.

De acordo com o jornal britânico The Sun, as garrafas foram enviadas como parte de uma suposta ajuda humanitária vinda de Simferopol, capital da Crimeia — território ocupado pela Rússia desde 2014. Imagens que circulam nas redes sociais mostram soldados russos sofrendo convulsões, gritando de dor e perdendo a consciência, supostamente após ingerirem a água contaminada.

Em um dos vídeos divulgados, um militar tenta se comunicar com um colega visivelmente debilitado, perguntando: “Você tomou um pouco de água no caminho?” A resposta não vem. Outra voz alerta: “Ele está muito mal.” Segundo o Sun, além das quatro mortes confirmadas, outros soldados permanecem internados em estado grave.

O episódio causou alarme entre canais militares pró-Kremlin, que pediram que os soldados evitem consumir qualquer bebida de origem desconhecida. A emissora russa Tsargrad exigiu uma investigação imediata sobre a origem da água e possíveis falhas na triagem da remessa. “Quem forneceu a água, como ela chegou à linha de frente e quem poderia tê-la envenenado?”, questionou o canal.

Apesar da versão amplamente divulgada nos meios russos, uma fonte ucraniana ouvida pelo The Sun levantou dúvidas sobre o envenenamento. Segundo ela, há possibilidade de o caso estar relacionado ao uso de drogas entre os militares, e não a uma ação de sabotagem. “Talvez os comandantes estejam usando essa história da ‘água envenenada’ para encobrir incidentes com entorpecentes”, disse.

O caso reacende tensões sobre a complexidade e brutalidade da guerra, marcada não apenas pelos combates diretos, mas também por estratégias de desinformação e operações encobertas que tornam ainda mais incerta a linha entre fato e propaganda.

(*) Com informações: D24Am

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