O voo de um Boeing E-4B Nightwatch, conhecido como “Pentágono voador”, chamou atenção na última terça-feira (18) após decolar de […]

(Foto: Divulgação/Força Aérea dos EUA)

Voo de avião do “juízo final” dos EUA levanta alerta em meio à guerra com o Irã

O voo de um Boeing E-4B Nightwatch, conhecido como “Pentágono voador”, chamou atenção na última terça-feira (18) após decolar de Louisiana e pousar perto de Washington em meio à escalada da guerra entre Estados Unidos e Irã. A aeronave, projetada para funcionar como centro de comando em caso de ataques nucleares, levantou especulações, principalmente após o presidente Donald Trump anunciar, no sábado (21), que o país havia iniciado bombardeios contra instalações nucleares iranianas.

O E-4B, um dos quatro aviões desse tipo em operação pela Força Aérea dos EUA, é equipado com tecnologia resistente a explosões nucleares e pulsos eletromagnéticos, podendo operar no ar por até uma semana com reabastecimento. O avião abriga até 111 pessoas, entre elas o presidente, o secretário de Defesa e o alto comando militar. Seu interior é dividido em áreas de comando, comunicação e operação, funcionando como um verdadeiro bunker aéreo.

Embora voos do E-4B sejam considerados rotineiros para fins de treinamento e prontidão, o contexto do atual conflito trouxe novo peso à movimentação. Desde 1980, pelo menos uma das aeronaves da frota permanece em alerta máximo, pronta para decolar a qualquer momento.

O conflito teve início após Israel atacar instalações nucleares do Irã no dia 13. Em resposta, no último sábado, os EUA realizaram o primeiro ataque direto ao território iraniano, atingindo as usinas de Fordow, Natanz e Isfahan. Segundo Trump, a missão foi concluída com sucesso e as aeronaves norte-americanas já haviam deixado o espaço aéreo iraniano.

O Irã confirmou os bombardeios e, durante uma reunião no Conselho de Segurança da ONU, afirmou que uma resposta militar contra os EUA está sendo decidida. A tensão cresce, principalmente após o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometer “consequências sérias e irreparáveis” caso o país fosse atacado.

(*) Fonte: D24AM

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