A família de Kailan Kaueh contesta a versão da polícia e diz que o homem, morto na delegacia de Eirunepé, […]

Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Eirunepé. (Foto: Divulgação/PC-AM)

Homem morto em delegacia no AM não tentou invadir o local, diz família

A família de Kailan Kaueh contesta a versão da polícia e diz que o homem, morto na delegacia de Eirunepé, no Amazonas, não tentou invadir o local nem liberar presos. O caso aconteceu na segunda-feira (1º).

A história contada pela polícia é de que o homem fez um buraco no forro lateral da delegacia e entrou para tentar libertar outros presos. De acordo com a polícia, o carcereiro ouviu os barulhos e ligou para a equipe da Policia Civil, que solicitou apoio da Policia Militar militar e da Guarda Civil.

Ainda segundo a polícia, Kailan tentou atirar no policial que, imediatamente, reagiu. O homem foi atingido e morreu.

O advogado da família, Vinícius França, contesta a versão. Ele afirmou que o homem foi assassinado após ser torturado por um investigador que era desafeto dele.

“A narrativa contada pela nota da Polícia Civil é totalmente falsa, tendo em vista que o Kailan foi assassinado dentro da delegacia com um tiro à queima roupa. E antes disso, foi torturado covardemente dentro da delegacia da Polícia Civil no município de Eirunepé”, disse o advogado.

O advogado disse, ainda, que Kailan Kaueh não estava tentando resgatar aliados. Segundo ele, na ocasião, a delegacia de Eirunepé estava vazia.

Vinícius França destacou que a família deve entrar com processo contra a polícia. “Gostaria de informar também que os responsáveis estarão sendo processados tanto na esfera administrativa, civil e criminal, tendo em vista que cometeram crime grave dentro de uma repartição pública”, finalizou.

Em nota enviada à Rede Amazônica, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) reafirmou “que a vítima morreu em razão de intervenção policial após tentativa frustrada de resgate de presos.

Fonte: Portal G1 e Rede Amazônica

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