Ativistas da “Minha Manaus” fizeram, nesta quarta-feira (14), um protesto bem humorado cobrando a prefeitura para que resolva um problema […]

Com protesto bem humorado, ativistas cobram solução para cratera; Seminf aciona equipe

Ativistas da “Minha Manaus” fizeram, nesta quarta-feira (14), um protesto bem humorado cobrando a prefeitura para que resolva um problema que já dura meses no Centro da cidade: uma cratera na avenida 7 de Setembro. Teve até bolo em alusão aos cinco meses desde que a cratera surgiu e não foi reparada.

No local, os manifestantes também lançaram a campanha virtual “Vatapá Buraco”.

O protesto é direcionado à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Os ativistas pedem ao secretário da pasta, Renato Júnior, o reparo imediato da avenida.

Em nota ao A CRÍTICA, a Seminf informou que no trecho há uma galeria subterrânea de água do século XIX. A pasta informou que está fazendo um novo levantamento topográfico para verificar a situação na área, “visto que o nível das águas do Rio Negro ainda não baixou o suficiente para dar condições de realização do trabalho”.

A “Minha Manaus” aponta que falta de recursos não é o problema, uma vez que no início deste ano a Seminf pagou cerca de R$ 70 milhões em contratos firmados com diferentes empresas para obras de infraestrutura nas ruas de Manaus.

“Quando o secretário assumiu o cargo – coincidentemente no mesmo mês em que o incidente ocorreu, ele fez inúmeras promessas de garantir o asfaltamento em mais de 10 mil ruas na capital amazonense. Cadê o compromisso dele com os manauaras? Convidamos todos para agirem conosco!”, declarou a coordenadora da campanha e mobilizadora da “Minha Manaus”, Luciana Travassos.

A “Minha Manaus” reforça que, por conta do seu grande diâmetro, a cratera “compromete a passagem de pedestres e veículos, pondo em risco a vida e circulação de todos à sua volta”. “Há meses a população espera uma solução vinda da Prefeitura de Manaus, no entanto apenas promessas foram feitas”, afirma a organização, em texto divulgado à imprensa.

Segundo o líder comunitário Carlos Alberto, o buraco está pior a cada dia e a via precisa de reparo rápido. “A população não está transitando seguramente”, apontou.

A Seminf reconheceu o transtorno e ressaltou que, desde o início do mês de abril, “vem buscando formas e sistemas para realizar as obras em uma área onde passa uma galeria construída no século XIX”. Nos próximos dias, segundo secretaria, a equipe de engenharia deve apresentar um novo estudo e soluções para o problema.

Saiba mais

Para se engajar na campanha “Vatapá Buraco”, a organização informou que basta acessar o site da mobilização e preencher um rápido formulário, que direciona um e-mail ao secretário Renato Júnior em nome de quem assina a petição online.

Com informações: A Crítica

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